Invenção do skate

HISTÓRIA DO SKATE
A invenção do skate e das suas modalidades


O skate surgiu dos dias sem onda nas praias da Califórnia. Surfistas entediados por não poderem “cair” no mar com suas pranchas, improvisaram pedaços de madeira com rodinhas e foram enfrentar ladeiras. Assim não passariam um só dia sem adrenalina.


À medida que o equipamento foi evoluindo, incrementado com nose e tail, por exemplo, as manobras ficaram cada vez mais diversas e elaboradas. Em 1965 o skate começa a ser industrializado incentivando a organização de associações e campeonatos. As primeiras modalidades criadas foram downhill, barrel jumping, high jumping, slalom e freestyle.


Em 1971, o químico norte-americano Frank Nashworthy inventa a roda de uretano, com maior aderência, permitindo a expansão do esporte para outros terrenos como reservatórios de água e piscinas vazias. A novidade resultou na construção de skateparks, espaços que concentram pistas de skate.


A partir daí, surgiram os circuitos de campeonatos em duas modalidades: bowl riding e freestyle. Depois do “bum” das pistas, o skate teve uma fase ruim, quando muitos dos skateparks fecharam e o número de praticantes caiu.


Por não terem mais onde praticar, os skatistas desta “maré baixa” começaram a andar nas ruas e praças, usando obstáculos urbanos para desenvolver manobras, como corrimãos, bancos e guias. Nascia o street, uma das modalidades mais populares do skate.


Na mesma época, os praticantes do bowl riding criaram o half pipe (rampa em forma de “U” com altura média de 4 metros) dando origem ao vertical, também muito praticado atualmente. Os skateparks são resgatados, agora predominando as rampas de madeira.

O street e o vert (como é conhecida a modalidade vertical) trouxeram o skate de volta para o cenário das grandes competições e até hoje são as principais modalidades competitivas.

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